obrigada pela contribuição..é isso mesmo. a rodoviária é um território abstrato. diríamos: o território mais popularmente abstrato conhecido, não faz caso de si mesmo. um território quase só de passagens, sem fronteiras..mas que para se mover, para existir, sempre necessita de coisas não abstratas, de "fixos"...acho que é um pouco como um espelho. as coisas estão lá, mas não podem estar contidas. um espelho apesar disso só reflete "uma" imagem. e dois espelhos talvez refletem o nada.(...?) um reflexo? uma impressão de algo, uma marca...para onde vai? "para" onde fica?...
diferente da pergunta de Gauguin: "De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos?" perguntas que hoje talvez não interessem mais ninguém.
carla