sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Congele água em 1 segundo!

Lâmpadas de Agua

homenagem à artista Elen

MandaLas em mOvimentO II

CHIN-TAO WU : "PRIVATIZAÇÃO DA CULTURA" P310

"UM PRÉ-REQUISITO INDISPENSÁVEL PARA SER "O INVESTIDOR GLOBAL DO MUNDO DAS ARTES", COMO O NEW YORK TIMES DESCREVE SUCINTAMENTE KRENS, É O APOIO SUBSTANCIAL DO CAPITAL MULTINACIONAL."

"DE FATO, OS MUSEUS MULTINACIONAIS E AS CORPORAÇÕES MULTINACIONAIS SE TORNARAM INSEPARÁVEIS. EMBORA SEUS OBJETIVOS PROCLAMADOS ESTEJAM SEPARADOS POR UM IMENSO ABISMO, ELES TÊM EM COMUM UM APETITE INSACIÁVEL PELO AUMENTO DE SUA COTA DO MERCADO GLOBAL, E ESSA AMBIÇÃO OS LEVA À EXPANSÃO FÍSICA E À OCUPAÇÃO DE ESPAÇO EM OUTROS PAÍSES. ENVOLVE TAMBÉM NEGÓCIOS AGRESSIVOS NUM MERCADO ABERTO E MANOBRAS DE CAPITAL (DINHEIRO OU ARTE)POR TRÁS DE DIFERENTES FRONTEIRAS. AO CRIAR A MULTINACIONAL GUGGENHEIM, TOMAS KRENS EVIDENTEMENTE USOU COM SUCESSO AS MESMAS HABILIDADES GLOBAIS DE NEGOCIAÇÃO QUE AS CORPORAÇÕES MULTINACIONAIS USAM HABITUALMENTE."

CHIN-TAO WU



Título: Privatização da cultura
Título Original: Privatising culture: corporate art intervention since the 1980s
Subtítulo: a intervenção corporativa nas artes desde os anos 80
Autor(a): Chin-Tao Wu
Prefácio: Danilo Santos de Miranda
Tradutor(a): Paulo Cezar Castanheira
Páginas: 408
Ano de publicação: 2006
ISBN: 85-7559-088-X
Preço: R$ 57,00
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O crescente papel das grandes empresas e seus interesses privados no mundo das artes, na produção, circulação e nas instituições culturais no mundo, submetendo-a aos seus interesses, sob a ótica do marketing, do investimento em ativos ou da diplomacia de negócios. Este é o delicado e pouco explorado tema deste livro inovador da autora taiwanesa Chin-tao Wu, a partir de sua pesquisa na Universidade de Londres sobre as mudanças ocorridas nos sistemas de apoio às artes nos Estados Unidos e Reino Unido no final do século XX.

Lançada no Brasil em uma co-edição do SESC com a Boitempo Editorial, a obra analisa os efeitos das políticas para o setor dos governos de Ronald Reagan e Margaret Thatcher, que estabeleceram marcos como a redução dos investimentos governamentais diretos e do controle público, e o crescimento dos incentivos fiscais, fundações privadas, do marketing cultural e dos institutos de empresas atuando no setor. A cultura deixa de ser uma área de enriquecimento do espírito, para se tornar mais um setor que tem que “se sustentar”, como “negócios privados”, mas que seguem, ainda que de forma às vezes dissimulada, subsidiados pelo poder público.

A partir desta mudança na postura dos governos e sociedades em relação à influência do mundo dos negócios na arte, Chin-tao explora o peso das empresas e seus dirigentes nos conselhos curadores, inclusive de instituições públicas como a Tate Gallery, e as crescentes coleções privadas, em poder das próprias empresas. Como estas fazem da arte, também, seu negócio financeiro e de imagem, e como os próprios museus se tornam cada dia mais orientados e parecidos com empresas - como no caso estudado no livro das “franquias” do museu Guggenheim, que hoje já possui até uma filial dentro de um cassino em Las Vegas.

Um debate essencial para a discussão de cultura no Brasil das leis de incentivo que promovem o controle privado com recursos públicos, após a falência da polêmica Brasilconnects, da imensa coleção privada de Edemar Cid Ferreira, e dos projetos imobiliários de um Museu de Artes de São Paulo em crise. O livro traz ainda um texto inédito de apresentação à obra, escrito por Danilo dos Santos Miranda, Diretor do Departamento Regional do SESC no Estado de São aulo.

Sobre a autora
Chin-tao Wu é especialista em cultura e arte contemporânea e colaboradora da New Left Review. É pesquisadora-colaboradora na Universidade de Londres e pesquisadora no Instituto de Estudos Europeus e Americanos da Academia Sinica, em Taipei (Taiwan).

THEODOR W. ADORNO: "TEORIA ESTÉTICA" , P129

"O FENÓMENO DO FOGO DO ARTIFÍCIO, QUE, POR CAUSA DO SEU CARÁCTER EFÊMERO E ENQUANTO DIVERTIMENTO VAZIO, DIFICILMENTE FOI JULGADO DIGNO DE CONSIDERAÇÃO TEÓRICA, É PROTOTÍPICO PARA OBRAS DE ARTE; SÓ VALÉRY DESENVOLVEU REFLEXÕES QUE, PELO MENOS, DELE SE APROXIMA. O FOGO DE ARTIFÍCIO É APPARITION: A APARIÇÃO EMPÍRICA LIBERTA DO PESO DA EMPIRIA, ENQUANTO PESO DA DURAÇÃO, SINAL CELESTE E PRODUZIDO DE UMA SÓ VEZ, MENÉ TEQUÉL, ESCRITA FULGURANTE E FUGIDIA, QUE NÃO SE DEIXA LER NO SEU SIGNIFICADO. O ISOLAMENTO DA ESFERA ESTÉTICA NA TOTAL GRATUIDADE DE UM EFÊMERO ABSOLUTO NÃO PODE SERVIR-LHE DE DEFINIÇÃO FORMAL... "

Andrew Bolton, etc...

Style logo"AngloMania: Tradition and Trangsression in British Fashion"
The Metropolitan Museum of Art
May 3 to September 4, 2006
Trendy Cinderellas and Widow's Weeds
Frock coat designed by Alexander McQueen for David Bowie
Frock coat designed by Alexander McQueen for David Bowie, 1966
All photographs by Michele Leight