sábado, 20 de novembro de 2010

entrevista do Site: http://www.ambigram.com

Meet the Artist: John Langdon

May 1st, 2009 | By Editor | Category: Artists, Feature

john-langdon-75John Langdon got the inspiration for his first ambigram design late one night after his wife was asleep. Armed with a cold beer, a new pad of paper, a new pencil, a fresh pack of Marlboros and his favorite Electric Light Orchestra album playing in the background, he was feeling good and wrote the word “Heaven” on the page. After writing the word he suddenly realized that he could make it read the same way upside-down, launching him on a decades-long journey into a previously unknown art form.

John Langdon's ambigram of his name

John Langdon's ambigram of his name

The year was 1972, and Langdon would continue to practice his craft for decades, becoming widely regarded as one of the two co-inventors of modern ambigrams. However, his was a lonely craft, with only a small demand for his unique designs.

That all began to change in 1999 when author Dan Brown contacted Langdon to produce some enigmatic and mysterious symbols for his second book entitled “Angels & Demons“.

Now that the book is becoming a Hollywood blockbuster starring Tom Hanks and directed by Ron Howard, we caught up with Langdon to discuss his contributions to the Angels and Demons phenomenon.


Ambigram.com: “Thanks for taking some time to talk with us during the exciting month of the movie release of Angels and Demons, John. Did you have any idea that Angels and Demons would become such a big hit?”

John Langdon: “I don’t think that anyone really expected [Angels and Demons] to become as big as it did. Keep in mind that when Dan Brown wrote “Angels and Demons“, he wasn’t the bestselling author that he is today. He was just a guy who had recently fallen in love with my ambigrams, and a struggling author who was writing a book, and needed some illustrations to go along with the plot.”

Angels and Demons Ambigram

Angels and Demons Ambigram

Ambigram.com: “Yes, but you contributed more than just the designs for the book. Our understanding is that the character gets many of his quirks, his interests, and his surname from you.”

John Langdon: “That’s true. I need to know a lot about universal symbols to be successful at designing logos, and Robert Langdon shares that love of symbols. The character is also knowledgeable regarding things like word origins and etymologies, which is another field that is quite close to my heart. His phobias regarding heights and water are similar to quirks of mine. However, seeing Robert Langdon in the Da Vinci Code, I was surprised at how much better looking he is than I am.”

“After Dan had written much of the book, he called to tell me that he had decided to name the main character after me. He never did tell me why, but I just assumed it was a way of thanking me for the ambigrams.”

Ambigram.com: “Let’s talk about the ambigrams for Angels & Demons in a little more detail. Between the book contents and the cover, we counted seven ambigrams total, and they became the first exposure that most people have ever had with ambigrams. In fact, in our own list of the Top Ten Most Famous Ambigrams, fully half of the spots are filled with your ambigrams from Angels and Demons.”

John Langdon: “Yes, I saw that.”

Ambigram.com: “What was the trickiest part of designing those particular ambigrams?”

John Langdon: “Honestly, Earth, Air, Fire and Water were not particularly hard words to turn into ambigrams. Getting them to all have a similar look was a bit trickier, but the Gothic Blackletter style is the most cooperative and forgiving letter style for ambigrams, so it was fortunate that the Blackletter style fit Dan’s needs so well.”

"Angels and Demons" Earth Ambigram Earth "Angels and Demons" Air Ambigram Air
"Angels and Demons" Fire Ambigram Fire "Angels and Demons" Water Ambigram Water

“The Illuminati ambigram was harder, as it has a lot of similar shapes that repeat frequently, and not enough individuation of letter shapes. I tried to tell Dan that the Illuminati ambigram wasn’t going to work, but as it turned out, I was wrong.”

Angels and Demons Illuminati ambigram

"Angels and Demons" Illuminati ambigram

Ambigram.com: “In addition to the designs you’ve done for Dan Brown, you authored a book filled with ambigram designs and methodology called “Wordplay“, which was released in its second edition in 2005. Any advice for someone considering reading this book?”

John Langdon: “No one should read it unless they are prepared to be challenged on their assumptions about themselves, other people and the universe around us, as well as entertained and occasionally amazed in the process.”

Ambigram.com: “Thank you, John. We appreciate your time.”

John Langdon: “My pleasure.”

CIDADE DE PAPEL (2007)
Chile | 112 min | doc


(CIUDAD DE PAPEL)
Ficha Técnica
Direção Claudia Sepúlveda Luque
Roteiro Claudia Sepúlveda Luque
Edição Roberto de la Parra
Companhia Produtora Jirafa
Contato bettina@jirafa.cl

A descoberta, em outubro de 2004, de centenas de cisnes mortos no Santuário do Rio Cruces, em Valdivia, Chile, devido à contaminação de uma indústria de papel, detonou um movimento da população que surpreende com sua força e a diversidade de rostos e manifestações. Com o objetivo de deter o desastre, os cidadãos tiveram que enfrentar um penoso conflito econômico, político e judicial, que mobilizou as instituições ambientais e levou à urgência de reformas. Finalmente, compreenderam que seu destino e o de Valdivia, a “cidade-pantanal”, está diretamente relacionado ao dos cisnes. O filme relata os episódios mais significativos deste conflito ambiental que levou a uma ruptura histórica nas instituições e leis ambientais do Chile, através de um olhar caleidoscópico dos diversos rostos e vozes cidadãs e arquetípico do conflito, seus atores e interesses em questão.

Maxim Malhado

(FONTE DO TEXTO-iNTERNET)
Críticas

"Em seu escrito Inside the White Club, Brian O'Doherty, já em 1976, criticava o mito da neutralidade do espaço dos museus e galerias, do cubo branco, que aparece como sinônimo de uma arte norte americana/européia, que elimina todas as diferenças sociais, sexuais, religiosas, étnicas, em nome de uma autonomia estética e de uma linguagem formal universal, omitindo, assim, as condições em que se originou a arte. O espaço da galeria tinha que ser branco e limpo, para que ficasse livre de toda e qualquer experiência, que não a estética. No cubo branco, ao se despirem as obras de arte de sua historicidade, negou-se à arte o direito de participação na construção da realidade.

Sobre o pano de fundo da crítica ao cubo branco, artistas vêm, desde os anos setenta do século passado, fazendo das condições sob as quais a arte é produzida e distribuída o tema de sua arte. Assim, surgiu, no contexto dos debates sobre a apresentação da arte no cubo branco, a noção de que a estética e as instituições que a alojam são, elas próprias, parte da problemática da modernidade. Da modernidade, surgiu a modernidade crítica, que trouxe de volta para o cubo branco todos os contextos econômicos, ecológicos e sociais que dele haviam sido eliminados, possibilitando, assim, um retorno do real à arte. Com Lyotard, pode-se chamar a crítica ao cubo branco de pós-moderna, se com isso se entende o 'aprofundamento' da modernidade.

A crítica radical de Maxim Malhado é evidente. Ele rejeita o princípio ordenador do cubo branco. A sala de exposições não serve, aqui, como espaço da bela aparêcia, mas é a tela onde se projeta uma realidade construída, que se entende frágil, incompleta e em curso.

Malhado utiliza formas de expressão que o fascinaram no interior da Bahia: desenhos aparentemente sem método, para não dizer banais, feitos a giz em paredes de casas abandonadas, são por ele transportados para o ambiente urbano da sala de exposições e aplicados diretamente na parede. Sem molduras, sem estetizações que pudessem dar suporte à pretensa obra de arte. Ele mostra as coisas como elas são. No entanto, ao deslocar o contexto de origem para o espaço da galeria, ele faz com que o olhar do visitante se volte para a poesia nua do quotidiano. Coerentemente, ele desenvolve textos que devem ser entendidos menos como comentários, e mais como paráfrases das coisas reais.

Também com o segundo trabalho, Sobressalto, ele alcança uma insistência desconcertante. Um espaço que, a princípio, dá a impressão de ser intransitável, nega-se a fazer sentido. A instalação, semelhante a um canteiro de obras, torna-se acessível apenas quando o visitante transforma-se em participante, passando a explorar o novo espaço. A experiência física do labirinto, do estar-perdido no espaço, baseia-se no princípio criador do deslocamento: 'o corpo - a casa' - o confronto entre o indivíduo e a representação social, corpo e espaço, organismo e história construída - novamente, são o diálogo e a contradição que constituem o tema central deste trabalho".

Peter Anders - Diretor do Goethe Institut de Salvador, Bahia

ANDERS, Peter. [Texto de apresentação]. In: MALHADO, Maxim. Intermédio. Salvador: Instituto Cultural Brasil Alemanha, 2001. folha dobrada il. p&b. color.

CUBO ESTÉTICO=CUBO SOCIAL

ARTE E CAMPO SOCIAL-RELAÇÕES MICROCOSMOS E MACROCOSMOS

foto+desenho carla magalhães

"HÁ SEMPRE UM MONOTEÍSMO NO HORIZONTE DO DESPOTISMO; A DÍVIDA DEVÉM DÍVIDA DE EXISTÊNCIA, DÍVIDA DE EXISTÊNCIA DOS PRÓPRIOS SUJEITOS. VEM O TEMPO EM QUE O CREDOR NADA EMPRESTOU AINDA, AO PASSO QUE O DEVEDOR NÃO PARA DE PAGAR, PORQUE PAGAR É UM DEVER, MAS EMPRESTAR É UMA FACULDADE: COMO NA CANÇÃO DE LEWIS CARROL, LONGA CANÇÃO DA DÍVIDA INFINITA: UM HOMEM, DECERTO, PODE EXIGIR O QUE LHE É DEVIDO, MAS QUANDO SE TRATA DE EMPRÉSTIMO, DECERTO ELE PODE ESCOLHER O TEMPO QUE MELHOR LHE CONVÉM."

GILLES DELEUZE/FÉLIX GUATTARI- O ANTI-ÉDIPO. EDITORA 34