blog que trabalha com teorias estéticas, filosofia e filosofia da arte. procura abordar signos do nosso dia a dia e como a arte é inserida no popular.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
site da internet!
A década
de 70 se caracteriza pela expansão da arte conceitual, isto é,
da arte como idéia, através de meios anartísticos, operando
com o corpo em performances, com novos meios tecnológicos, Multimeios
e uma outra modalidade espacial e fragmentada de trabalho - Instalação.
Há a aplicação de novas tecnologias que se associam à
operação conceitual do artista, como arte e computador. Ocorre
nessa época a revitalização do pensamento de Marcel Duchamp
condenando a pintura, que para ele se situava muito aquém das possibilidades
criativas do ser humano. Para ele a arte é um gesto resultante de um
pensar, os artistas não são fazedores de arte, mas criadores-operadores
de idéias nas quais contrapõem os ready-mades como crítica
desta arte mimètica da realidade dos sentidos. Duchamp condena a pintura
desde o impressionismo até o abstracionismo e a arte pop, afirmando
que a arte foi reduzida à matéria, cor, desenho, textura e sensibilidade;
portanto, “a idéia foi reduzida ao tubo de tinta e a contemplação
à sensação”. Em 1957, ante a expansão da
pintura abstrata, ele escreve que “(...) hoje a pintura se vulgarizou
a mais não poder(...).” Estas definições podem
explicar, em parte, a recusa à pintura por parte da nova geração
de artistas, a rarefação de sensações e emoções
em suas obras, e a aplicação de quaisquer outros meios, que
não os artísticos convencionais, mas anartísticos: ready
mades, carimbos, arte postal , off-set,
xerox, meios tecnológicos na elaboração dos trabalhos,
que são de ordem fragmentária e hermética, cabendo ao
público dar os significados.
Como vertente idealista, a arte conceitual gera “aparelhos de significados”, como Duchamp definira anteriormente os ready mades. Conseqüentemente, a materialidade da produção da arte conceitual é mínima, servindo como suporte para as proposições de idéias fomentadoras de reflexões por parte do público e de movimentações mentais lógico-perceptivas, isentas de emoções, sensações ou sensualidade. Essa arte incitava a movimentação de idéias dentro do raciocínio lógico, segundo Harold Rosenberg envolve “o repúdio à estética” e “eliminação total do objeto de arte” . Neste contexto , a arte da pintura, nos 70, passou pela maior crise de sua história, quer no plano nacional como internacional. Sua morte foi proclamada por vários artistas conceituais, que diziam que jamais suas mãos haviam tocado em um pincel, como Sol Lewitt e Ed. Rusha.
Com estas características a arte conceitual contava com a vantagem da sedução por possibilitar outras visualidades, percepções e reflexões ilimitadas, potencializadas pelos recursos tecnológicos das mídias.
No Brasil, a conjuntura política repressiva que se instalara desde o final dos 60 e no decorrer dos 70 desarticulou os grupos de artistas, que foram expulsos dos cenários dos salões, bienais, e galerias. Na verdade, o início da década é de calmaria, ou de um “estado de espera”, como denomina Aracy Amaral, e de perda da velocidade dos ismos. Há a substituição da agitação pelas atividades de reflexão. Em 1968, Mário Pedrosa examinava a situação com ceticismo. Para ele, não existem mais vanguardas.
Nestes anos 70, as características são a reflexão, a razão e a substituição da vida pela arte. Uma arte que é sobretudo idéia e que se relaciona com o público de forma bem diferente, em comparação com a arte da década anterior. Esta participação é de ordem conceitual ou mental, que se realiza mediante as proposições dos artistas para os espectadores. É o período onde aparecem vários trabalhos em Instalação, situações arquitetadas no espaço, como os ambientes, locais, por excelência, do jogo conceitual ou mental das idéias do universo criador do artista. Uma materialização fragmentada e experimental de propostas conceituais, o visitante olha e pensa.
No Brasil, surgem vários grupos envolvidos com arte conceitual ou sobretudo arte como processo experimental, dirigida por conceitos. Como tais, estes grupos não se constituem como escolas de formação, mas como centros de artesanato conceitual, como escreve Frederico Morais em relação à Escola Brasil, em São Paulo, em 1970. De fato, este agrupamento paulista, e os que surgem mais tarde, como o grupo do On-Off, também em São Paulo, o espaço N.O (Nervo Óptico), em Porto Alegre, em 1976, e o Núcleo de Arte Contemporânea, em João Pessoa, em 1978, não atuam como escolas de Arte, mas como locais de exposição e discussão sobre a arte atual. A ênfase da produção desta arte como idéia, passa a ser dada mediante outras estratégias e linguagens que as até então conhecidas e acontecidas: performances e instalações e artes de recursos tecnológicos, que utilizam mídias que vão sendo substituídas por outras tecnologicamente mais avançadas: assim do Super 8 à videoarte; ao vídeotexto. Nessa arte de novas tecnologias, assinala-se primeira exposição internacional de arte eônica, ou arte e computador, organizada por Waldemar Cordeiro, em São Paulo, em 1971. Um marco entre os eventos de arte e tecnologia, da década. No Brasil, como no Leste europeu e América latina, a arte conceitual se desenvolve com clara intenção política. As naturezas dos meios anartísticos e a possibilidade de fácil reprodutibilidade e a sua rede quase clandestina de distribuição permitiram em nosso país a expressão de uma arte fortemente crítica ao regime militar, o que não seria possível com os meios convencionais da pintura e da escultura. Muitas vezes essas expressões críticas se resguardavam na precariedade dos suportes, na sua grande capacidade de reprodução, como o off-set e o xerox; na instabilidade de meios eletrônicos de imagens não analógicas codificadas em sinais e sempre reproduzíveis, como vídeos; ou propostas conceituais mergulhadas na rede internacional de milhares de usuários do sistema mundial de correios, no caso da arte postal. Neste sentido a arte conceitual é altamente envolvida com o ideal de humanismo potencializador das percepções do ser humano, como defensora da liberdade de pensar, refletir e operar no campo da arte, visionária de um universalismo planetário.
Daisy Peccinini [coordenadora]
Como vertente idealista, a arte conceitual gera “aparelhos de significados”, como Duchamp definira anteriormente os ready mades. Conseqüentemente, a materialidade da produção da arte conceitual é mínima, servindo como suporte para as proposições de idéias fomentadoras de reflexões por parte do público e de movimentações mentais lógico-perceptivas, isentas de emoções, sensações ou sensualidade. Essa arte incitava a movimentação de idéias dentro do raciocínio lógico, segundo Harold Rosenberg envolve “o repúdio à estética” e “eliminação total do objeto de arte” . Neste contexto , a arte da pintura, nos 70, passou pela maior crise de sua história, quer no plano nacional como internacional. Sua morte foi proclamada por vários artistas conceituais, que diziam que jamais suas mãos haviam tocado em um pincel, como Sol Lewitt e Ed. Rusha.
Com estas características a arte conceitual contava com a vantagem da sedução por possibilitar outras visualidades, percepções e reflexões ilimitadas, potencializadas pelos recursos tecnológicos das mídias.
No Brasil, a conjuntura política repressiva que se instalara desde o final dos 60 e no decorrer dos 70 desarticulou os grupos de artistas, que foram expulsos dos cenários dos salões, bienais, e galerias. Na verdade, o início da década é de calmaria, ou de um “estado de espera”, como denomina Aracy Amaral, e de perda da velocidade dos ismos. Há a substituição da agitação pelas atividades de reflexão. Em 1968, Mário Pedrosa examinava a situação com ceticismo. Para ele, não existem mais vanguardas.
Nestes anos 70, as características são a reflexão, a razão e a substituição da vida pela arte. Uma arte que é sobretudo idéia e que se relaciona com o público de forma bem diferente, em comparação com a arte da década anterior. Esta participação é de ordem conceitual ou mental, que se realiza mediante as proposições dos artistas para os espectadores. É o período onde aparecem vários trabalhos em Instalação, situações arquitetadas no espaço, como os ambientes, locais, por excelência, do jogo conceitual ou mental das idéias do universo criador do artista. Uma materialização fragmentada e experimental de propostas conceituais, o visitante olha e pensa.
No Brasil, surgem vários grupos envolvidos com arte conceitual ou sobretudo arte como processo experimental, dirigida por conceitos. Como tais, estes grupos não se constituem como escolas de formação, mas como centros de artesanato conceitual, como escreve Frederico Morais em relação à Escola Brasil, em São Paulo, em 1970. De fato, este agrupamento paulista, e os que surgem mais tarde, como o grupo do On-Off, também em São Paulo, o espaço N.O (Nervo Óptico), em Porto Alegre, em 1976, e o Núcleo de Arte Contemporânea, em João Pessoa, em 1978, não atuam como escolas de Arte, mas como locais de exposição e discussão sobre a arte atual. A ênfase da produção desta arte como idéia, passa a ser dada mediante outras estratégias e linguagens que as até então conhecidas e acontecidas: performances e instalações e artes de recursos tecnológicos, que utilizam mídias que vão sendo substituídas por outras tecnologicamente mais avançadas: assim do Super 8 à videoarte; ao vídeotexto. Nessa arte de novas tecnologias, assinala-se primeira exposição internacional de arte eônica, ou arte e computador, organizada por Waldemar Cordeiro, em São Paulo, em 1971. Um marco entre os eventos de arte e tecnologia, da década. No Brasil, como no Leste europeu e América latina, a arte conceitual se desenvolve com clara intenção política. As naturezas dos meios anartísticos e a possibilidade de fácil reprodutibilidade e a sua rede quase clandestina de distribuição permitiram em nosso país a expressão de uma arte fortemente crítica ao regime militar, o que não seria possível com os meios convencionais da pintura e da escultura. Muitas vezes essas expressões críticas se resguardavam na precariedade dos suportes, na sua grande capacidade de reprodução, como o off-set e o xerox; na instabilidade de meios eletrônicos de imagens não analógicas codificadas em sinais e sempre reproduzíveis, como vídeos; ou propostas conceituais mergulhadas na rede internacional de milhares de usuários do sistema mundial de correios, no caso da arte postal. Neste sentido a arte conceitual é altamente envolvida com o ideal de humanismo potencializador das percepções do ser humano, como defensora da liberdade de pensar, refletir e operar no campo da arte, visionária de um universalismo planetário.
Daisy Peccinini [coordenadora]
and if we give formulas ready .. they fall / enclose/ define the look .../e se dermos fórmulas prontas teremos:.. fechamos o cerco / criamos clausura / definimos o olhar ...
The children are not coming to this planet more prepared, as many say ... (for reasons I do not know...God?new era..i don't believe that.).
what is happening is that they are getting more images / sounds (sounds are images as well.. etc) ... something that did not exist in previous generations before... and this is the reason why a totalitarian government / rituals / totalitarian people / thoughts moralists totalitarian / totalitarian thinking, etc .. is dangerous .. because it don't leaves the brain develop right .. they lack information .. deprives them free will (only provides mechanisms for work here and now .. for the monetary system ..?) .. the "free will" - was what brought our humanity so far .. and through millions of years to do what he does best and why he came: .. choose choose choose .. ..
and if we give formulas ready .. they fall / enclose/ define the look ...
As crianças não estão vindo para este planeta mais preparadas, como muitos dizem ... (por razões que eu não sei ... Deus? nova era .. eu não acredito nisso.).
o que está acontecendo é que eles estão "vendo" mais imagens / sons (sons são imagens também .. etc) ... algo que não existia em gerações anteriores antes ... e esta é a razão pela qual um governo / rituais totalitário / pessoas totalitárias / pensamentos moralistas/ pensamento totalitário / etc .. é perigoso .. porque ele não deixa o cérebro se desenvolver bem .. faltam informações .. priva o livre-arbítrio (apenas fornece mecanismos para trabalhar aqui e agora .. para o sistema monetário ..?) .. o "livre arbítrio" - foi o que trouxe a nossa humanidade até agora .. e através de milhões de anos para fazer o que ele faz de melhor e para que ele veio: .. escolher escolher escolher .. ..
e se dermos fórmulas prontas teremos:.. fechamos o cerco / a clausura / definimos o olhar ...
what is happening is that they are getting more images / sounds (sounds are images as well.. etc) ... something that did not exist in previous generations before... and this is the reason why a totalitarian government / rituals / totalitarian people / thoughts moralists totalitarian / totalitarian thinking, etc .. is dangerous .. because it don't leaves the brain develop right .. they lack information .. deprives them free will (only provides mechanisms for work here and now .. for the monetary system ..?) .. the "free will" - was what brought our humanity so far .. and through millions of years to do what he does best and why he came: .. choose choose choose .. ..
and if we give formulas ready .. they fall / enclose/ define the look ...
As crianças não estão vindo para este planeta mais preparadas, como muitos dizem ... (por razões que eu não sei ... Deus? nova era .. eu não acredito nisso.).
o que está acontecendo é que eles estão "vendo" mais imagens / sons (sons são imagens também .. etc) ... algo que não existia em gerações anteriores antes ... e esta é a razão pela qual um governo / rituais totalitário / pessoas totalitárias / pensamentos moralistas/ pensamento totalitário / etc .. é perigoso .. porque ele não deixa o cérebro se desenvolver bem .. faltam informações .. priva o livre-arbítrio (apenas fornece mecanismos para trabalhar aqui e agora .. para o sistema monetário ..?) .. o "livre arbítrio" - foi o que trouxe a nossa humanidade até agora .. e através de milhões de anos para fazer o que ele faz de melhor e para que ele veio: .. escolher escolher escolher .. ..
e se dermos fórmulas prontas teremos:.. fechamos o cerco / a clausura / definimos o olhar ...
Viaje al Interior del Cuerpo Humano[NatGeo]. ...are millions of years of stored memory in the bodies..
This is how we must begin classes with the kids ... showing this kind of picture .. and of our planet and the universe .. the rest is all language of the times and aggregated around the "culture" that does not exist anymore ... "God" .. this type of learning will come later .. just after seeing what "really" and currently we are - that god is a language construct of yesteryear .... And children already know all about this kind of knowledge .. are millions of years of stored memory in the bodies of her ... it's time to release these .. true knowledge and technology has come to this .. the images constructed .. ..
and the images are already inside our brain ... million years .. to .. formed before any code language .. before anything ... we learn ... by codes of our culture as a constructed bubble ...
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