segunda-feira, 11 de outubro de 2010


ART NEWS+MONDAY NEWS

foto de Mark Kessler, de placa de ônibus em Hamburgo, do bairro Altona, Alemanha. (a placa anuncia mudança de itinerário)

texto do Programa: fundação calouste glubenkian próximo futuro / next future

(...)..."Uma exposição temática, que emergiu com sucesso das próprias obras de arte, foi
“Street Level: Mark Bradford, William Cordova and Robin Rhode”, que foi comissariada
para o Nasher Museum of Art, na Duke University, e exposta no Institute for
Contemporary Art, em Boston. Desenvolve-se ali uma conversa particularmente marcante
entre “Untitled, Dream Houses”, de Rhode (2005), em que o artista tenta apanhar
uma televisão, uma mesa, uma cadeira e um carro que são atirados de uma janela,
e “World Famo Paintings”, de Cordova (2004-2005), em que traços belamente desenhados
de pertences abandonados reflectem a vida itinerante do artista, iniciada em
Lima, no Peru. Sem ser explicitamente enquadrados pela ’sul-africanidade‘, os matizes
de Rhode acerca da rua como lugar, espaço de cultura e performance, conseguiram
dialogar com obras de outros artistas, criando as pontes culturais tão intrínsecas à
obra recente de Rhode".
a cena afri não
é o que parece

fundação calouste glubenkian
próximo futuro / next future
nº01—página: 25

.(...) "...Nova Iorque e Lusaka entre Paris e Dakar para ser cosmopolita, não estaremos a perpetuar
então os problemas monolíticos dos primeiros tempos do campo da Arte Africana
(‘tradicional‘), no qual as comunidades menos urbanas (especialmente as comunidades
rurais) eram incorrectamente vistas como social e etnicamente discretas? Como
sugere Anthony Appiah em “Cosmopolitanism: Ethics in a World of Strangers” «até os
aldeões continuam a criar novas diferenças, pois a cultura nunca é pura. Enquanto tal,
o cosmopolitismo não é novo nem exclusivamente urbano». De facto «O cosmopolitismo
não dá muito trabalho», diz Appiah, mas «repudiá-lo, sim»16".
Il était une fois l’ind épendence (21‘)
Realizado por—Directed by—Dirigido por Daouda Coulibaly
próximo
futuro
next
future
próximo
futuro
Próximo Futuro é um Programa Gulbenkian de Cultura Contemporânea dedicado
em particular, mas não exclusivamente, à investigação e criação na Europa, na
América Latina e Caraíbas e em África. O seu calendário de realização é do Verão de
2009 ao fim de 2011.
Next Future is a Gulbenkian Programme of Contemporary Culture dedicated in
particular, but not exclusively, to research and creation in Europe, Latin America and
the Caribbean, and Africa. It will be held from Summer 2009 to the end of 2011.
Próximo Futuro es un Programa Gulbenkian de Cultura Contemporánea dedicado,
particular aunque no exclusivamente, a la investigación y la creación en Europa,
África, América Latina y el Caribe. Su calendario de realización transcurrirá entre el
verano de 2009 y 2011.



(...)""O HISTORIADOR ACHILLE MBEMBE FALA DE UM "AFROPOLITANISMO", QUE DESIGNARIA A EMERGÊNCIA DE UMA NOVA SENSIBILIDADE CULTURAL, HISTÓRICA E ESTÉTICA..."".


DO LIVRO DE CÉLESTIN MONGA "NIILISMO E NEGRITUDE, P. 30

Livro Niilismo e Negritude de Célestin Monga!


Célestin Monga, natural de Camarões, é economista-chefe e assessor do vice-presidente do Banco Mundial em Washington, D.C. Durante sua carreira de 13 anos no Banco, ele ocupou posições no departamento de pesquisa, incluindo o cargo de economista principal na Europa e na Ásia Central e de gerente da equipe de revisão de políticas.

Monga possui diplomas do MIT, Universidade Harvard e das universidades de Paris 1 Panthéon-Sorbonne, Bordeaux e Pau. Ele lecionou economia e ciências políticas na Universidade de Boston e de Bordeaux. Em Camarões, Monga comandou o maior banco comercial do país. Ele também participou do quadro de diretores do programa Sloan Fellows no MIT, uma escola de negócios norte-americana.

Em 1991, ele se tornou popular após ter sido preso por criticar o presidente camaronês em um artigo que escreveu para o jornal “Le Messager”. Sua prisão causou vários protestos pelo país. Por vários anos, ele escreveu artigos para jornais, principalmente fazendo críticas à política camaronesa. Por meio do seu trabalho, ele ficou conhecido como um dos maiores intelectuais do país.

Atuou como editor de economia para uma aclamada enciclopédia de cinco volumes chamada New Encyclopedia of Africa. Dentre seus livros estão Anthropologie de la colere (A Antropologia da Raiva, em tradução livre), que recebeu o prêmio Outstanding Book Award, Sortir du piege monetaire (Sair de uma Armadilha Monetária) e L'argent des autres (O Dinheiro dos Outros). Suas obras foram traduzidas para diversos idiomas.


fonte foto e texto: internet