segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Rodoviária receberá reforma estética.

DISTRITO FEDERAL-Publicação do portal Clica Brasília, 16 de janeiro de 2009.

Rodoviária receberá reforma estética.

Joana Wightman, da redação do Jornal de Brasília
Uma repaginada na Rodoviária de Brasília vai deixá-la de cara limpa. A Secretaria de Transportes anuncia um investimento de R$ 14 milhões na reforma do terminal rodoviário que, segundo a pasta, recebe cerca de 800 mil pessoas por dia. "A ideia é organizar a bagunça, trocar o piso, melhorar a sinalização e dar um aspecto de limpeza ao local", informa o secretário Alberto Fraga.

Ele prevê que, em cinco dias, o edital para licitação das obras já esteja nas ruas. A proposta é que a reforma seja feita por meio de um consórcio de empresas, com o tempo estimado de conclusão do serviço de 18 meses. "Não podemos deixar o cartão de visitas da capital ficar no caos que se encontra hoje. Mesmo com toda a limpeza e manutenção, a Rodoviária mantém o aspecto de sujeira", avalia Fraga.

O secretário comentou que a proposta surgiu a partir de um pedido do governador José Roberto Arruda e depois de conversas com arquitetos sobre as necessidades de melhoria na infraestrutura do terminal. "A Rodoviária precisa de um carinho especial. A obra vai causar transtornos à população, mas o desconforto de hoje é o conforto de amanhã", ponderou ele.

Fluxo de veículos

De acordo com Fraga, as primeiras mudanças na Rodoviária serão sentidas pelos usuários de coletivos logo no início da reforma. "Faremos mudanças nos terminais para organizar o fluxo de veículos, que hoje é tumultuado. Os ônibus não poderão ficar ligados, deixando as pessoas esperando enquanto os motoristas tomam cafezinho", exemplificou.

Entre as preocupações da Secretaria de Transportes, está a acessibilidade do terminal, que recebe diariamente portadores de necessidades especiais. Para atender esse público, serão providenciadas rampas, corrimões e letreiros em braile (para os deficientes visuais). "Faremos um trabalho de requalificação do local, com integração entre as áreas de engenharia, sinalização e comunicação visual", acrescenta Fraga.

A estética do terminal também vai mudar com a reorganização das lojas e quiosques, que passarão a funcionar em espaços exclusivos. A intenção é que o movimento do comércio não interfira na circulação da legião de pessoas que entram e saem do terminal.

(...)

ART, AN ENEMY OF THE PEOPLE

O livro do inglês Roger L. Taylor, lançado inicialmente em 1978, quer defender a seguinte tese: a arte, tal como a
concebemos hoje (as mais sublimes e "superiores" criações do intelecto humano), nada mais é que um conceito da
modernidade, burguês, que contribui para manter o satus quo social. Portanto, o conceito de arte vai contra o interesse
do povão.
É uma tese ousada, é verdade. Taylor, que é professor na Universidade de Sussex, planejou escrever um livro para a
compreensão das "massas", com o objetivo de esclarecê-las de que a arte é uma inimiga sua, e contra a qual deveriam
armar-se com o conhecimento da farsa que representa.
É duvidoso que as massas inglesas tenham tido preparo suficiente para acompanhar o raciocínio do autor. Para começar,
Taylor abre mão dos lugares comuns sobre arte, como já é de se esperar, e usa essencialmente o método
investigativo de Wittgenstein, filósofo do século passado que defendia a análise meticulosa dos contextos que envolvem
conceitos, para uma compreensão mais completa destes. Desprezava, pois, a entronização da idéia-fachada de algo.
A visão da arte como uma coisa universal e superior, por exemplo, é para Taylor uma infantilidade. Proposital. Uma
visão armada pelas elites burguesas para submeter todos a seu estilo de vida. O mais interessante dos quatro capítulos
do livro é o segundo, um estudo da evolução do conceito de arte.

...fonte internet