blog que trabalha com teorias estéticas, filosofia e filosofia da arte. procura abordar signos do nosso dia a dia e como a arte é inserida no popular.
domingo, 19 de dezembro de 2010
RENA: Procura-se
- Nota: Para outros significados de Rena, veja Rena (desambiguação).
Rena | ||||||||||||||
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Classificação científica | ||||||||||||||
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Rangifer tarandus (Lineu, 1758) | ||||||||||||||
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A rena (palavra de origem lapônia ou finlandesa, pelo francês renne) ou caribu (na América do Norte) é um cervídeo de grande porte, com chifres, que vive em manadas e habita latitudes altas. São característicos das regiões árticas do norte do Canadá, Alasca, Rússia, Escandinávia e Islândia. A origem da palavra "caribu" pode ser uma palavra em micmac, que significa "pata". O caribu é único entre os veados, pois machos e fêmeas possuem chifres.
Em 1952 a espécie foi reintroduzida com sucesso na Escócia, onde se extinguira no século X. Há oito subespécies de rena reconhecidas, que correspondem às populações de diferentes áreas.
Índice |
Descrição morfológica e habitual das renas
A rena apresenta dimorfismo sexual, sendo os machos de até 300 kg bastante maiores que as fêmeas. Ambos os sexos têm galhadas, que são mais elaboradas nos machos. As principais fontes de alimentação das renas são bambus, folhas de sempre-vivas, ervas rasteiras e principalmente líquenes. Este animais podem, no entanto, comer também pequenos pássaros e ovos. A rena tem dentes frontais apenas no maxilar inferior.
Sazonalmente, migra grandes distâncias para parir as crias. Também pode nadar. Possui pernas compridas, com cascos afiados e patas peludas que garantem a tração sobre terrenos congelados. Geralmente, a rena é silenciosa, mas seus tendões produzem ruídos secos e agudos que podem ser ouvidos a grandes distâncias quando viaja em grandes grupos.
Arte x Sistemas/economia-mundo
Arte x Sistemas/economia-mundo(fonte imagens e texto -INTERNET)
Grupo de Pesquisa em Economia Política dos Sistemas-Mundo (Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil)
Economia Política dos Sistemas-Mundo Em primeiro lugar é preciso dizer que a ECONOMIA POLÍTICA DOS SISTEMAS-MUNDO (EPSM), surgiu em 1981 como uma seção da Associação Americana de Sociologia, por iniciativa dos pesquisadores interessados em institucionalizar o campo de pesquisa aberto por Immanuel Wallerstein em 1974, com o lançamento do 1º. volume de “O Moderno Sistema Mundial”. Grosso modo, pode-se dizer que a EPSM estuda o surgimento, desenvolvimento e desintegração de sistemas sociais históricos, pesquisados através do método comparativo, objetivando chegar a “generalizações sobre interdependências entre os componentes [do] sistema e a princípios de variação entre condições sistêmicas em diferentes espaços e tempos. Sistemas sociais históricos são conjuntos de estruturas (ou entidades), simultaneamente sistêmicos e históricos, cujas coexistência e sucessão representam o próprio conteúdo do mundo social (WALLERSTEIN, 1991a). Esses sistemas são vistos na abordagem em foco como a “unidade de análise” mais adequada para o estudo da vida social e ocupam, dessa forma, o lugar analítico tradicionalmente preenchido pela “sociedade” e pelo “Estado” no papel de entidades em que a vida social se desenrola (WALLERSTEIN, 1991b). Tais conjuntos de estruturas abarcam, além de processos econômicos, processos igualmente políticos e culturais, e apresentam-se relativamente autônomos, no sentido de que sua continuidade é garantida pelos acontecimentos que têm lugar no seu próprio interior. Este atributo implica ser a dinâmica dos sistemas históricos largamente interna, significa a possibilidade de uma existência em boa medida auto-centrada. Wallerstein (2000, p. 74) diz que “a característica definidora de um sistema social é a existência dentro dele de uma divisão do trabalho, de tal maneira que os vários setores ou áreas dependem das trocas para o atendimento regular e contínuo das necessidades da área”. O adjetivo “sistêmico” remete, assim, à rede de processos econômicos, políticos e culturais que figuram na base de coesão dos sistemas históricos. O qualitativo “histórico”, por seu turno, traduz o entendimento de que esses sistemas são delimitados temporalmente, isto é, tem início e fim. De todo, modo, seus ciclos de vida via de regra ostentam uma “longa duração”, no sentido em que Braudel (1992) utiliza essa expressão, que se refere ao tempo histórico, por excelência das estruturas sociais. Os sistemas sociais podem ser mini-sistemas, por sua modesta abrangência geográfica e duração, ou sistemas-mundo, por sua maior magnitude espacial e temporal, cuja única divisão do trabalho contém múltiplos sistemas culturais. Os sistemas-mundo, de acordo com sua configuração política, são classificados em impérios-mundo (quando em todo o espaço coberto pela divisão do trabalho existe uma única estrutura política) e economias-mundo (com uma superestrutura política fragmentada em diversas unidades). As economias-mundo foram definidas por Braudel (1998) como “um pedaço do planeta economicamente autônomo, capaz, no essencial, de bastar-se a si próprio, e ao qual suas ligações e trocas internas conferem certa unidade orgânica”. Atualmente, vivemos em um sistema-mundo – a economia-mundo capitalista. “Capitalismo e economia-mundo (isto é, uma divisão do trabalho com múltiplas culturas e unidades políticas) são os dois lados de uma mesma moeda. Um não é causa do outro. Estamos meramente definindo diferentes aspectos do mesmo e indivisível fenômeno.” (BRAUDEL, 1998, p. 76).
papel das significações imaginárias
" A história é impossível e inconcebível fora da imaginação produtiva ou criadora, do que nós chamamos o imaginário radical tal como se manifesta ao mesmo tempo e indissoluvelmente no fazer histórico, e na constituição, antes de qualquer racionalidade explícita, de um universo de significações." (p 176)
Cornelius Castoradis: "A Instituição Imaginária da Sociedade"