terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A menina que calou o mundo

o filme abaixo sobre William Kamkwamba é comovente e demonstra que apesar dessa enxurrada de diplomas, seminários, mestrados, doutorados, pós-ph e etc...o que vale é a aplicação do conhecimento de forma real.


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studying just to make money
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William Kamkwamba - Legendado - Como eu dominei o vento

texto Inernet

William Kamkwamba – O jovem que dominou o vento

Garoto africano aprendeu sozinho a construir um moinho lendo livros na biblioteca da escola

Eco Desenvolvimento.
DivulgaçãoFoto por Divulgação
Aos 14 anos, o jovem camponês decidiu construir sozinho um moinho de vento: "Eu tentei e eu fiz"

William Kamkwamba nasceu em uma família de camponeses na vila de Kasungu, no Malaui. Apesar de sempre ter vivido na pobreza, a situação se complicou em 2001, quando uma seca assolou a região e causou grandes transtornos para toda a comunidade. Muitos morreram de fome e William e sua família passaram a se alimentar apenas uma vez ao dia.

Mesmo com as dificuldades, o jovem, de então 14 anos, continuou a frequentar a escola. "Eu estava determinado a fazer qualquer coisa para poder aprender. Então, eu fui para a biblioteca e li livros de ciências, em particular de física", conta. Mesmo a falta de conhecimento no inglês não impediu o garoto de interpretar figurar e diagramas para aprender as palavras que estavam nos livros.

Até que um deles, que explicava como um moinho de vento poderia bombear água e gerar eletricidade, mudou o destino de William. "Bombear água significava irrigação. Uma defesa contra a fome, pela qual nós estávamos passando naquela época." Então ele decidiu construir um moinho sozinho.

Com a teoria na cabeça, o jovem inventor partiu para a prática e na ausência das matérias-primas essenciais, ele recorreu a um ferro-velho e juntou tudo o que lhe parecia útil. Quadro de bicicleta, roldana, tubo plástico, ventilador de trator, amortecedor e outras peças enferrujadas bastaram para construir um moinho capaz de gerar 12 watts de eletricidade - suficiente para ligar quatro lâmpadas e dois rádios em sua casa. Depois, William partiu em outra missão: construir um moinho capaz de gerar no mínimo 20 watts, o suficiente para bombear água e irrigar toda a vila.(...)

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1996 - Technical reports

A C Bulhak: On the simulation of postmodernism and mental debility using recursive transition networks, 96/264, Dept Computer Science Technical Reports, Dept Computer Science, Monash Univ, Melbourne Australia, 1-12, 12pp. Technical report CS 96/264. Abstract available.

O mundo é um grande Fetiche: IT'S TIME TO STOP

foto carla meurer magalhães


(fonte do texto: Internet)

Karl Marx desenvolveu uma teoria econômica e política para o fetiche, central em sua obra, que é aplicada, por exemplo, à crítica dos meios de comunicação de massa, da mercadoria e do capital. Para a escola marxista, o fetiche é um elemento fundamental da manutenção do modo de produção capitalista. Consiste numa ilusão que naturaliza um ambiente social específico, revelando sua aparência de igualdade e ocultando sua essência de desigualdade.

O fetiche da mercadoria, postulado por Marx, opõe-se à idéia de "valor de uso", uma vez que este refere-se estritamente à utilidade do produto. O fetiche relaciona-se à fantasia (simbolismo) que paira sobre o objeto, projetando nele uma relação social definida, estabelecida entre os homens.

Bruno Latour, sociólogo da ciência contemporânea, relativiza a noção de fetiche ao constatar que toda descoberta científica é também uma invenção, e vice-versa [1]. Desse modo, os fatos são também ficções, e as ficções são também fatos. O simbolismo seria constituinte da própria realidade. A artificialidade seria uma condição positiva dos fatos.

Referências

  1. Post Modern Magazine

LATOUR, Bruno. Reflexão sobre o culto moderno dos deuses fe(i)tiches. São Paulo: EDUSC, 2002.