segunda-feira, 11 de outubro de 2010

a cena afri não
é o que parece

fundação calouste glubenkian
próximo futuro / next future
nº01—página: 25

.(...) "...Nova Iorque e Lusaka entre Paris e Dakar para ser cosmopolita, não estaremos a perpetuar
então os problemas monolíticos dos primeiros tempos do campo da Arte Africana
(‘tradicional‘), no qual as comunidades menos urbanas (especialmente as comunidades
rurais) eram incorrectamente vistas como social e etnicamente discretas? Como
sugere Anthony Appiah em “Cosmopolitanism: Ethics in a World of Strangers” «até os
aldeões continuam a criar novas diferenças, pois a cultura nunca é pura. Enquanto tal,
o cosmopolitismo não é novo nem exclusivamente urbano». De facto «O cosmopolitismo
não dá muito trabalho», diz Appiah, mas «repudiá-lo, sim»16".